Construímos um texto narrativo imaginando um episódio contado por um rouxinol (na 1ª pessoa).
No bosque
Numa manhã de Sol radioso decidi ir com os meus amigos passear pelo bosque.
Naquele dia tudo estava sereno e silencioso, apenas se sentia a brisa fresquinha e se ouvia o murmúrio daquele rio, que por ali passava. Os meus alunos começaram a cantar alegremente e naquele sossego ouvia-se a melodia mais bela que podia haver e quando olhámos à nossa volta todos os animais estavam a assistir àquele belo espectáculo.Eu fiquei muito orgulhosa dos meus alunos! Da relva húmida das chuvas do Inverno brotaram belíssimas flores multicores e a luz do Sol começou a reluzir fortemente. Aquela linda melodia despertara a Primavera!
Os espectadores estavam fascinados com toda aquela beleza e no final todo o orfeão recebeu uma taça de ouro, em honra de todas aquelas maravilhas.
(Joana Bernardino)
A banda de música
Decidi organizar um espectáculo de canto. Os meus alunos estavam um pouco nervosos. Tocou uma música, para terem uma entrada triunfante no palco. Começou o espectáculo.Estava tão feliz por ser eu o maestro daquele magnífico coro! Quando acabaram de cantar receberam tantas palmas que até coraram. A recompensa seria eu falar com um amigo meu, que me iria ajudar a formar uma banda. Repentinamente fui telefonar ao meu amigo. O contrato estava feito. O meu amigo veio assistir a uma actuação dos meus alunos. Ele ficou impressionado com o que ouviu. Disse-me que era possível formarem uma banda e serem famosos. Passaram seis anos. A banda já era conhecida por toda a gente.
(Mariana Ferreira)
Numa tarde de Primavera
Numa tarde radiosa e quente de Primavera eu estava sentado numa cadeira ao Sol com os meus amigos. Eles eram o chapim Azul, a coruja, o tentilhão e eu (o rouxinol). Nessa tarde apetecia-me cantar, mas os meus companheiros não queriam. A coruja tinha inventado que estava rouca. Vejam só! Então disse-lhes:
-Se não cantam comigo agora, quando vocês quiserem fazer alguma brincadeira, também não faço!
-Está bem, nós cantamos contigo!- exclamaram os meus amigos. Quando acabámos de cantar eu tive uma idéia.
-Amigos, podíamos fazer um espectáculo aqui no bosque, que tal?- interroguei eu.
-Sim,sim,que boa idéia!- exclamaram os meus amigos.
Chegou o dia do espectáculo e depois da nossa actuação recebemos um grande aplauso do público.
Todos tinham apreciado a nossa melodia!
(Inês)
Eu e a minhoca
Certo dia estava a cantar em cima de uma árvore com os meus amigos,quando caí dela abaixo.
Havia um problema, eu ia cantar à frente de imensos pássaros. E se eu cantasse com a pata partida?-pensava eu. Os pássaros ficariam a olhar para mim! No dia seguinte acordei cheio de dores na pata. Dirigi-me ao calendário e reparei que era o dia do espectáculo. Então decidi cancelá-lo e mudá-lo para outro dia. Não pude evitar, tive de ir ao veterinário. Como ainda não estava bom, pedi a uma minhoca que cantava fabulosamente bem, para cantar por mim. Logo a avisei, que se cantasse mal, eu a comeria.
O espectáculo correu bem e decidimos formar uma banda, ela cantava e eu tocava piano.
Todos os animais do bosque apreciaram as nossas músicas! Os habitantes daquele bosque ficaram fascinados com a sua beleza e com a nossa música espectacular!
(Laura)